O DIMMU BORGIR é hoje uma das principais bandas de metal (black metal, para ser mais exato) do planeta. O nome da banda vem da palavra norueguesa Dimmuborgir, que significa "castelo negro", e é também o nome de uma formação rochosa resultante de antigas atividades vulcânicas em uma região perto do lago Myvatn, na Islândia.
A história do DIMMU BORGIR começa em 1993, na Noruega, país de origem dos fundadores da banda. São eles: Shagrath (vocalista, baterista e guitarrista), Silenoz (guitarrista e vocalista) e Tjodalv (guitarrista). Logo depois, o baixista Brynjar Tristan e o tecladista Stian Aarstad se juntam a eles. Guitarras pesadas e com belos riffs, vocais cortantes e agressivos, e teclados com muita melodia e clima são os destaques do grupo. É impressionante a atmosfera que esses elementos combinados são capazes de criar, o que torna a audição de um álbum da banda uma experiência realmente notável. E apenas tendo essa experiência, o leitor terá idéia do impacto do som da banda – descrever esse impacto com palavras é realmente muito difícil.
Depois de uma nova troca de selo (agora Hot Records), ainda em 1996, o grupo lança o mini-álbum "Devil’s Path". A grande mudança é que agora a banda escreve suas letras em inglês, com o objetivo de atingir um público ainda maior. São apenas 4 faixas, com destaque para a que dá o título ao disco. Nesse álbum, temos duas mudanças no line-up: Aarstad não foi o responsável pelos teclados pois estava envolvido em problemas particulares (Shagrath tocou os teclados), e o baixista Nagash integra a banda, no lugar de Tristan.
Em 1997, o DIMMU BORGIR assina com a Nuclear Blast, um dos principais selos de metal do mundo, e onde eles teriam a divulgação e distribuição que seus discos mereciam. Nesse mesmo ano, lançam o incrível disco "Enthrone Darkness Triumphant". A grande diferença para os discos anteriores é a belíssima produção, que ficou a cargo de Peter Tagtren (Hypocrisy, The Abyss). Não que os outros álbuns fossem mal produzidos, mas a diferença entre estes e "Enthrone..." é inegável. O som do grupo está cada vez melhor (apesar de que alguns fãs mais radicais dizerem que a banda não é mais a mesma, que amaciou o som para vender mais, etc.), e nesse disco os noruegueses nos brindam com canções avassaladores como "A Succubus in Rapture", "Mourning Palace" e a impressionante "In Death’s Embrace". A curiosidade deste álbum é que a Nuclear Blast se negou a colocar a letra da música "Tormentor of the Christians Souls" no encarte dos discos. Sobre o line-up deste álbum, a diferença é que Aarstrad estava de volta aos teclados e que um novo guitarrista havia sido adicionado – o australiano Astennu – deixando, assim, Shagrath se dedicar apenas ao vocal da banda. Essa última mudança, na época, dizia respeito apenas às apresentações ao vivo. Isso já havia acontecido antes: o guitarrista Jens Petter já tinha ajudado o Dimmu em seus shows na época do disco "Stormblast". Astennu tocaria depois no "Covenant", e atualmente é membro permanente do DIMMU BORGIR. Depois da turnê do álbum "Enthrone Darkness Triumphant", Tjodalv deixa a banda temporariamente (Agressor o substitui) para se dedicar um pouco à família (ele havia acabado de ganhar um filho) e Aarstad foi afastado após alguns problemas com os outros membros do conjunto. Ele passou a ser o tecladista da também norueguesa Enthral, enquanto que a nova tecladista do DIMMU BORGIR passou a ser Kimberly Goss (ex-Therion). Goss também não ficou muito tempo, e em seu lugar entrou o jovem Mustis.
Em 1998, a Nuclear Blast relança o disco "For All Tid", com duas músicas bônus (vindas da primeira gravação da banda, o EP "Inn I Evighetens Morke"). Ainda em 1998, a banda lança o disco "Godless Savage Garden". Esse disco possui duas músicas inéditas, duas novas versões de músicas de álbuns anteriores, uma versão cover da música "Metal Heart", do Accept, e três músicas gravadas ao vivo.
Continuando, em 1998 a banda volta ao estúdio para gravar mais um álbum. Com a produção novamente a cargo de Peter Tagtren, "Spiritual Black Dimensions" é lançado em março de 1999. É mais um álbum maravilhoso, com o qual a banda confirma cada vez mais ser uma das melhores bandas de metal do mundo. Musti substitui muito bem Aarstrad, contribuindo com suas belas linhas de teclado. Após a gravação do álbum, Nagash resolve deixar o DIMMU BORGIR para se dedicar exclusivamente à sua outra banda, o Covenant. O vocalista e baixista Simen Hestnaes, que também havia participado da gravação de "Black Spiritual Dimensions", é efetivado como membro do grupo. Pouco tempo depois, Tjodalv também deixa o Dimmu, alegando ter diferenças pessoais e profissionais com seus companheiros. Em seu lugar entra Nick Barker (ex-Cradle of Filth).
Em 2003 é lançado o "Death Cult Armageddon". E no início de 2004 Nick Baker é demitido da banda. Nick foi avisado de sua saída na segunda semana de janeiro, mas a notícia foi dada oficialmente em 10 de fevereiro. O baterista Reno substituiu Nick na tour, inclusive nos shows do Brasil, sendo logo depois substituido por um outro baterista provisório, Tony Laureano.
Ainda em 2004 Shagrath anuncia que a banda tirará férias de pelo menos dois anos longe dos palcos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário